sexta-feira, agosto 31, 2007

Quando a morte chega mais perto da gente, nos damos conta de quão frágeis nós somos. Basta um sopro e a vida se esvai. Em um minuto. Pra morrer, basta fechar os olhos e deixar de ver o mundo ao seu redor, se fechar pra vida, pras pequenas alegrias e pras pequenas tristezas cotidianas.
Sim, existem as pequenas mortes diárias, mas existe aquela que nos leva alguém que amamos e que deixamos de cuidar por um minuto. Que, na noite anterior, foi dormir sem receber beijo de boa noite; que não recebeu seu telefonema; que não teve aquele favor retribuído.
A vida é feita de pequenos e preciosos instantes, momentos que duram milésimos de segundo e não voltam nunca mais. Por isso, precisamos amar mais, viver mais, ter menos medo das coisas, já que tudo isso é perene e finito.
O que nós levamos da vida é quem somos. E eu quero ser sempre amor.