Vi de longe você se debater e sobreviver, tentar subir a tona de seus sentimentos e submergir no mar de si próprio, afogando-se de sentimentos e falsas perspectivas. Vi de longe a euforia fácil das noites de farra e amigos de ocasião. Vi de longe as companhias e companheiras que te guiaram para longe dos que você amava.
Acompanhei e esperei... Esperei que, ao seguir, a vida lhe desse os toques necessários para que pudesse se reerguer e prosseguir, quando o máximo que eu poderia te dar era um conselho ou um ombro. E assim o fiz. Esperei que aprendesse, se arrependesse das coisas não ditas, dos momentos roubados de si mesmo pelas loucuras que emergiam de seu mar pessoal.
Mas espero, querido pequeno irmão, que encontre-se. Encontre seu caminho, seu equilíbrio. Encontre seu ponto médio e seu porto nesse mar. Ele existe, acredite! Como em todo mar revolto encrespado de sofrimentos e angustias, a certeza do porto é perene. Ele existe!
Fique bem, pequeno irmão. E conte sempre com seu irmão mais velho, e talvez um pouco mais sábio, para quando fraquejar na jornada...
3 comentários:
Ruby se sentiu um pouco seu pequeno irmão. :)
Valentina também se sentiu um pouco seu pequeno irmão... :)
Saudade de vcs!
Vocês são meus amores, minhas queridas... Que tornam essa passagem mais leve e gostosa!
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