terça-feira, janeiro 16, 2007

Deve ser assim mesmo; frio na barriga: existe alguém morando aqui dentro. Ocupando um espaço e vivendo uma experiência que eu já vivi a muitos anos atrás, e que se repete pra perpetuar a espécie.
Olho pra mim e penso no Darwin, como será que esse lance de mutação funciona, agora que estou prestes a me tornar uma?

E lembro da piadinha infame do meu pai: dizem que, durante a fecundação, é o melhor espermatozóide que fecunda o óvulo... então, no caso do Lula, imagina o que teria saído se fosse o pior?
E é claro que eu penso em mim e penso no que virá em seguida, espero não ser eu, também, vítima incauta dessa piada ridícula. Penso na responsa, também.
E me acho muito nova pra encarar esse desafio de, enfim, "criar um mundo melhor". E pra piorar, lembro de efeito estufa, aquecimento global, seca na Amazônia; suspiro e rezo pra que o futuro não seja tão negro como tá parecendo, que é pra eu não me arrepender de (não) ter feito o que não era pra fazer.

Vou ali meditar. Agora não estou mais sozinha no mundo.

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