quinta-feira, julho 24, 2014

Sempre estivemos por aqui

O texto do Fabiano foi o catalizador para que eu retomasse os escritos por aqui. A nossa amizade, registrada em letras nesse refúgio quase secreto, permanece viva e presente, e só aumenta com o passar dos anos.
Juntos, vivemos perdas, vitórias, alegrias, tristezas e conquistas bonitas, e nunca é tarde para comemorar as pequenas e grandes alegrias da vida.

Semana passada, nos reencontramos, para celebrar a amizade e o amor, sempre presentes, especialmente em momentos onde tudo parece perdido e sem solução. Porque a verdade é que sempre há solução, sim. Pra quase tudo. Só não para a morte e para algumas outras coisinhas mais, como o sono.

Nós somos sobreviventes, porque são raras as amizades que sobrevivem e perduram por tanto tempo. Já tivemos brigas, desencontros, desavenças. Já tivemos vontade de esganar um ao outro, certamente.

Mas na hora que as lágrimas caem e o coração aperta de tristeza e dor, estamos todos juntos e no mesmo barco, porque nós sempre estivemos por aqui.


quarta-feira, julho 23, 2014

Lá e de volta outra vez...


O que leva as pessoas a escrever?

Um alpinista, perguntado sobre o porque de escalar uma montanha, responderia: "poque a montanha estava lá".

Da mesma forma um escritor (no meu caso um proto-escritor) poderia certante responder sobre o porque de escrever: "porque a ideia estava lá".

A mutos anos (melhor não falar quantos) conheci uma japa. Era super legal e falante essa japa. E ela gostava como eu "dos mutantes, de caetano e de Rimbaud". Ela escrevia num blog. Nos tornamos amigos imediatos.

Convidou-me para escrever junto "Bora lá! Escreve o que quiser, o que der na telha!". E lá fui eu conhecer o blog, a Babs, o Silas, e companhia limitada.

E antes de escrever eu li. Li muito. Apaixonei-me pelas linhas, pela clareza, pela paixão, pelo vulcanismo. Belas historias... Belas e simples... Profundas historias...

E me abri para o micro mudo do Depois das 8 Ali na Esquina. Empenhei letras, dissolvi ideias, mostrei minha alma.

Aprendi que nossas diferenças nos completavam. Que mesmo nas maiores dificuldades, nos apoiávamos, dos escombros de nós mesmos, pegávamos nos braços estendidos hora por um, hora por outro e prosseguíamos.

Nós nos amamos em nossos poemas, em nossas prosas e em nossos escritos... Nós nos amamos...