Eu só penso em você

"Eu preciso te encontrar, te falar de qualquer jeito", já dizia Tim Maia. Você sabe que eu adoro essa música, adoro cantar ela no Xuxu, agarrada no microfone e fazendo performance com meu querido amigo Marcos Vieira. 

Mas este post é pra falar sobre outra pessoa, uma amiga queridíssima e amadíssima, companheira de madrugadas intermináveis no Franz Café, bafóns no Abu, conversas no MSN, etc, etc, etc.

A Ruby é a versão de carne e osso do meu alter ego.  Quer saber como é a Lud? Conheçam a Ruby pessoalmente. Acho que uma das poucas coisas que as duas não têm em comum é que a Lud já frequentou todos os grupos "Qualquer coisa Anônimos" e a Ruby não. 

O importante é que a Ruby me salvou, foi meu porto seguro no momento mais triste e difícil da minha vida, ela estava lá, sempre com a palavra certa, a risada, a compreensão das coisas, e continua assim, apesar dos altos e baixos. 

A Ruby entrou como uma posseira dentro do meu coração e não saiu mais (bonito isso, hein? Foi o Chico quem falou). 

PS: Patrice, nós te amamos. 

Às vezes, grandes merdas trazem coisas muito boas, muito mais do que a gente poderia supor em nossa VAN filosofia... pois bem, conheci a Rapha e a Sisa graças às pataquadas de um qualquer da net. Depois vieram a Karen e a Aline, e com elas, as conversas das madrugadas no MSN, as afinidades, as pequenas coisinhas que tornaram meus dias mais divertidos. 

Então, na semana passada (ou retrasada?) , a gente se encontrou pessoalmente, na casa da Rapha. Passamos um sábado divertidíssimo, todas falando sem parar e se não existisse dia, noite e compromissos e afazeres, a gente teria continuado ali, falando e falando.

O mais legal de tudo é que as conversas continuaram depois do encontro, os laços de amizade estão se estreitando mais e mais a cada dia e eu sinto como se as conhecesse há tempos. 

Dizem que as mulheres conseguem criar laços afetivos mais sólidos por causa da ocitocina. Verdade ou não, essas mulheres fantásticas e seus universos mágicos estão me fazendo um bem danado.

PS: Ruby, meu amor, você vai ser sempre a minha querida. Estamos nos devendo doses nada homeopáticas de ocitocina no Franz Café ou no Abu. Estou com saudade.

Domingo é sempre assim...

É interessante como no domingo as pessoas desligam seus celulares, não atendem os telefones em casa, não entram no orkut, msn ou no gtalk.

Aí durante a semana vêm reclamar que você está sumida, que trabalha demais...
E ainda dizem na maior cara de pau que não tinha nenhuma chamada perdida no celular ou na bina do telefone fixo.

Tudo puta e viado.

Já dizia o orkut

Nosso primeiro e último amor é o amor próprio

Ou algo assim...

Eu honestamente acho uma merda. Se eu conseguisse me amar não precisaria amar um idiota.

O mesmo vale pra você Valentina.

Bastidores

Eu voltei, dramática como sempre. E a trilha sonora do meu retorno é a música cuja letra compartilho abaixo (eu adooooooro a versão do Cauby Peixoto. Dramática até não poder mais, dá vontade de nascer Drag Queen na próxima encarnação, só pra fazer uma performance dessa música em um daqueles palcos decadentes das boates gays do centro de SP).

Chorei, chorei
Até ficar com dó de mim
E me tranquei no camarim
Tomei o calmante, o excitante
E um bocado de gim

Amaldiçoei
O dia em que te conheci
Com muitos brilhos me vesti
Depois me pintei, me pintei
Me pintei, me pintei

Cantei, cantei
Como é cruel cantar assim
E num instante de ilusão
Te vi pelo salão
A caçoar de mim
Não me troquei
Voltei correndo ao nosso lar
Voltei pra me certificar
Que tu nunca mais vais voltar
Vais voltar, vais voltar

Cantei, cantei
Nem sei como eu cantava assim
Só sei que todo o cabaré
Me aplaudiu de pé
Quando cheguei ao fim
Mas não bisei
Voltei correndo ao nosso lar
Voltei pra me certificar
Que nunca mais vais voltar

Cantei, cantei
Jamais cantei tão lindo assim
E os homens lá pedindo bis
Bêbados e febris
A se rasgar por mim
Chorei, chorei
Até ficar com dó de mim

Enquanto isso, nos bastidores...

* Patrice diz:
mas to querendo ir pra sampa esse fds pra ver Ensaio Sobre a Cegueira
* Patrice diz:
e se eu for vou ve-la

* Ruby diz:
me avisa a sessao que vc vai, que eu e a Valentina vamos tbem pra ficar olhando de longe, hahahahaha
* Ruby diz:
e mandando dicas via sms
* Ruby diz:
kkkkkkkkkkkk

* Patrice diz:
hahahahahahahahaha
* Patrice diz:
boa

Sinal de vida

Só pra dizer que ando fora do ar,
mas estou viva.
Por enquanto....

eu te amo e vc é uma idiota?

levantei da cama semi inconsciente, fui pendurar a roupa no varal. 3 dias na máquina, esperando que uma alma de boa vontade o fizesse.
eu tentei, juro. fiz muita força com a minha mente, para que a tampa da máquina se abrisse sozinha e elas se pendurassem por livre e espontânea vontade. se tivesse funcionado, eu não estaria aqui. estaria dando entrevista pro Zeca Camargo, contando sobre como pretendo mudar o mundo utilizando meus poderes paranormais.
meu único poder paranormal é conseguir digitar sem olhar pro teclado, e isso nem é tão paranormal assim, meus primos pré adolescentes já nasceram teclando sem olhar pro teclado.

quando faz frio assim eu penso que seria bom ter um cobertor de orelha. talvez um rapaz gentil e educado, ou um par de meias de lã. nota mental: preciso aprender a fazer tricô.

ela disse que não me odilia, você escutou? ela nao me odilia, ela não me odilia. nem faço bem me quer mal me quer, evitar frustrações vai me fazer bem, segundo o Personare.

hoje eu vou me entorpecer bebendo vinho, amigos vão me acompanhar. junkie moments, adoro.

Ruby, eu te amo e vc é uma idiota.
Fui.

enchi a cara, pensei em matar meus pais. tive uma crise nervosa. me levaram pra Clinica Maia usando camisa de força, o modelito mais cafona que já usei na vida. acho que deveriam inventar camisas de força coloridas. 

hoje, tive a idéia de criar um bloco de carnaval, todos vestindo camisas de força e máscaras de políticos que já morreram. Eu vou de Evita. Alguém me acompanha?

Papo de botas batidas...

[Bela e Mandy assistindo a notícia]

Mandy: Percebi mesmo a ausência dos pinguins por aqui. Haja força de vontade, eu tenho preguiça de ir da Patagônia até a universidade, imagina ter que passar por mais de 3 mil quilômetros.

Bela: É que eles não fazem universidade, precisam achar alguma ocupação. Se na Patagônia tivesse um campus, nada disso estaria acontecendo...

Mandy: o.O

Bela: Precisamos contar pra Alimac que o sonho dela sobre a chuva de pinguins está muito perto de acontecer.

Apresentando

Quero apresentar a minha amiga Ludmylla Meyer, que vai assumir as picapes do blog no meu lugar, a partir de hoje. 

A Ludmylla já trabalhou com produção de moda e pra cinema e atualmente, produz festas temáticas e outros eventos bacanas pelo Brasil afora, além de ter uma vasta experiência em grupos de auto ajuda (cof cof!!). 

Tenho certeza que o Patrice vai ter muito assunto com a Lud. 

Foi muito, muito bom estar com vocês. Sentirei saudades.

beijos

Despedida

Esse é meu último post neste blog. Como tudo na vida, as coisas começam e terminam, e o meu ciclo aqui acabou. Fim. Game Over.
E é isso. Queridos, cuidem bem do nosso chiqueirinho.

Amor sempre.

Vladimir Maiakóvski

Fiz ranger as folhas de jornal
abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
de cada fronteira distante
subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa.

Nestes últimos vinte anos
nada de novo há
no rugir das tempestades.
Não estamos alegres,
é certo,
mas também por que razão
haveríamos de ficar tristes?

O mar da história
é agitado.

As ameaçase as guerras
havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,
cortando-as
como uma quilha corta
as ondas.