terça-feira, maio 31, 2011

Micropoemas de pé quebrado 1

O sofrimento é verde.


Verde como os olhos feiticeiros da morena.


Verde como é de verde profundo a cor dos mares de pernambuco.


Verde com os semáforos a me jogar na cara a essência da tua íris.


Verde jade, como na música do João.


"Verde que te quero verde!", como nos versos do poeta.


Verde bandeira.


Ver de novo verde.


segunda-feira, maio 30, 2011

Procura-se: um grande homem

Foi lendo uma crônica do Jabor que comecei a refletir o que seria na verdade um companheiro ideal, um Homem para a vida toda... Não ha formulas prontas para isso.

Há, sim, algumas coisas que uma mulher poderia usar para reconhecer esse homem, permitir-se apaixonar e sentir e, quem sabe, mesmo "infinita, posto que é chama", manter a paixão "eterna enquanto dure"...

Um grande homem é aquele que vai te ouvir sempre. Não simplesmente ouvir por ouvir, mas ouvir, compreender, incentivar, apoiar e crescer juntos.

Um grande homem vai te fazer sorrir. Seja por gestos simples, como a palavra certa na hora certa, seja pelas rosas, poemas, cartas, carinhos e cafunés... Ele vai te fazer sorrir porque ama seu sorriso acima de tudo.

Um grande homem não tem beleza convencional. Ele "torna-se" bonito pelo que é. Pelo coração imenso, pelo companheirismo, pelo comprometimento. Pela forma de estar presente.

Um grande homem pode não ser rico. Mas a sua alma o é. Pois é na pureza de seus sentimentos e caráter que é forjado esse homem, e isso não são bens compráveis.

Um grande homem vai sempre ser apaixonado por você. Não vai ligar suas gordurinhas, vai amar as suas belas curvas, e vai te desejar sempre intensamente.

Procura-se: um grande homem... Olhe ao lado... Pode ser que ele já esteja ai e você nem vê...

Se você por acaso encontrá-lo, apaixone-se. Permita-se. Ame-o e o mantenha a seu lado. Porque tudo que ele quer é ser seu homem, e que você seja a sua mulher...

sexta-feira, maio 13, 2011

Ai de mim que sou romântico...




Tentei. Senti. Me atirei de cabeça. Sofri junto. Dei o ombro. Compartilhei a alma. Perdi novamente a mesma mulher. Ai de mim que sou romântico...

terça-feira, maio 10, 2011

A mulher ideal

A mulher ideal é aquela que te acompanha na mesa do bar, a que come contigo uma coxinha com prazer e toma uma cervejinha gelada.

A mulher ideal te acompanha nas saídas com os amigos e as vezes vê um jogo de futebol com você só pra "acompanhar".

A mulher ideal gosta que você veja a novela das 8 com ela de vez em quando, e comenta dos personagens A ou B, te contando toda a história pra poder papear contigo.

A mulher ideal se enfeita pra sair com você, mas não faz disso o centro do ato de “sair” com você.

A mulher ideal curte a viagem tanto quanto o destino.

A mulher ideal não te segue. A mulher ideal não te guia. Ela anda a teu lado, sempre.

A mulher ideal acorda de manhã cedo desarrumada e com aquela sua camiseta surrada, mas se esfrega em suas pernas e faz amor gostoso pra acordar bem e feliz.

A mulher ideal tem TPM e come chocolate. Fala palavrão, te xinga e te da umas porradinhas quando está “naqueles dias”.

A mulher ideal tem gordurinhas e celulites, mas você a ama assim como ela é. Pela fartura de suas coxas e pelas curvas fantásticas do seu corpo. Ela não precisa de aplique, botox ou silicone. Precisa ser ela apenas.

A mulher ideal é linda mesmo de shorts, camiseta surrada de andar em casa e cabelo preso. E você simplesmente baba quando ela te dá aquela olhadinha de lado e a mecha de cabelo cai em cima dos óculos.

A mulher ideal é um pouco santa e um pouco devassa.

A mulher ideal é mãe e companheira, esposa e amante, amiga e mulher, forte e frágil, gente e deusa.

A mulher ideal é a flor que a gente conheceu e nunca se esquece. E quatro horas junto dela são mais intensos que quatro anos longe.

A mulher ideal é a que está do seu lado, mesmo quando está distante. Porque está dentro do coração.

Vinicitudes....

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinicius de Moraes)