quinta-feira, junho 30, 2011

Amores possíveis

E quando saber se o amor da sua vida chegou?

É complicado para qualquer um entender que o amor da sua vida na verdade pode ter passado por você, feito aparecer as borboletas no estomago, mas você não estar pronto para ele.

Ou mesmo não te-lo permitido aproximar-se de você. Aceitado que ele te encante com suas sutis bobagens.

Porque as pessoas sofrem e se desiludem. E ao sofrer e se desiludir se fecham. E ao se fechar não permitem. E ao não se permitir deixam passar o amor de sua vida.

Ele existe? Muitos céticos de sofrimento e desamor dirão que não.

Mas ele existe. Sua cara metade. Seu outro lado da laranja. Seu complemento. O amor de sua vida.

Ele não fará o gesto certo, nem dirá a palavra certa, nem virá no momento certo, nem seguira o seu script, nem será previsível como você pensou. Nunca é assim nas incertezas da vida. Pois o amor de sua vida não é perfeito. Ele é apenas um amor possível. É apenas ele mesmo.

E será que você está preparada para aceita-lo? Não querer molda-lo de acordo com as suas expectativas do que "seria" o amor de sua vida?

Se ele vier e te cativar, e escrever no Blog certo, e te der o presente mais romântico do mundo, e por um segundo tocar seu coração. Será que você o reconheceria? Será que você abandonaria as fórmulas fáceis e os preconceitos e o aceitaria?

Abra-se. Viva. Deixe-se encantar.

O amor possível que te ronda hoje, pode ser o amor de sua vida e você nem se dá conta.

quinta-feira, junho 23, 2011

Das coisas que não me cabem na vida

Não tente roubar de mim o que eu sou, fazendo pouco, achando pequeno, metralhando com palavras e com a sua opinião fechada, ríspida, mesquinha.
Não tente achar que foi bobagem chegar até aqui, onde eu estou hoje.
Você não me conhece.

Não conhece minha força, minha fraqueza, minha sensibilidade, meus instintos e minha intuição. Você não me conhece nem um pouco, apesar de ter passado tanto tempo perto.

Não tente assumir a minha vida, achar que sabe da minha história, querer ter pra você todos os meus amigos, todos os meus assuntos, todas as minhas coisas.
Cada um tem seu caminho, cada um tem sua história.

Se a sua parece fraquinha, se é por falta de coragem, se você não sabe se jogar do penhasco de olhos fechados e sorrindo como eu faço, e sair do mergulho morrendo de dar risada e sacudindo os cabelos, talvez essa não seja a sua natureza.

Tem coisa que tem cor, outras são em preto e branco. A beleza de cada uma delas está nessa diferença. "Se o quadro é em preto e branco, colorir é disfarçar" diz aquela música que eu gosto, aquela música daquela banda que você não conhece, mas vai gostar de debochar, de achar que é ridículo antes de sequer saber do que se trata. Porque desta forma você pode se sentir melhor, maior, tapando seus olhos pra tudo o que você não sabe ver.

Não tente me diminuir, porque eu cresço ainda mais. A sua alegria quando eu caio é passageira, o seu riso quando me vê chorando não vai durar tanto assim.

Você vai continuar ouvindo a minha risada, lembrando do brilho nos meus olhos quando falo dos meus planos, da sensação horrível que você tem quando me vê realizando os meus sonhos. Minha vingança é viver bem, meu bem.

Olha pra dentro de você.

sábado, junho 18, 2011

sobre vírgulas e entrelinhas

Eu tava aqui lembrando dos dias que passávamos juntos. A gente nunca espera que coisas tão loucas aconteçam na nossa vida, daquele tipo que chegam fazendo a gente duvidar e vão virando tudo de ponta cabeça de um jeito tranquilo, de um jeito que não dá medo.

Lembra como a vida era nesses dias? Eu lembro de te encontrar todos os dias pela manhã, você tomando café e comentando comigo sobre a coluna de música, e lembro das horas que passava gravando CDs pra você ouvir enquanto ia pro trabalho, fazendo capinhas lindas, capinhas que nunca fiz pros meus próprios discos.

Eu já era descompensada e você já era super centrado. A única coisa que podia nos unir era mesmo a música em comum. E as discussões pelas coisas que um defendia e o outro não conseguia escutar. Mas eu sempre respeitei sua opinião, e você sempre ouviu tudo o que eu dizia antes de me criticar e chamar de groupie, de mulherzinha, de roqueira que estava perdendo o bom gosto, com o maior sorriso do mundo no rosto, tirando aquele sarrinho que eu nunca consegui achar ruim.

E eu te escutava e tentava ser mais pé no chão com as coisas da vida, e você se deixava levar pelos meus mergulhos na loucura e se enfiava comigo noitadas adentro, mostrando lados seus que os outros não conheciam. Era um orgulho pra mim ver você se mostrar assim, sem filtros. E eu deixava tudo em mim fluir quando estávamos nesses dias, e era doce saber que alguém entendia sem julgar, mesmo que não concordasse com toda aquela entrega sem rédeas pra qualquer coisa que fosse. Eu não sabia me defender das coisas, não sabia me defender do meu próprio medo da vida, e você escutava muitas das minhas desculpas esfarrapadas com paciência, com aquele olhar de que um dia eu entenderia. E um dia eu realmente entendi. É por isso que lembro com tanto sentimento de tudo o que você representou pra mim. De tudo o que você viveu junto comigo.

Eu lembro das risadas escancaradas mas controladas ao mesmo tempo que você dava, e era tão bom me divertir com você. E lembro quando eu surtei por alguma coisa qualquer, e te liguei muito bêbada e disse coisas que nunca se deve dizer a homem nenhum. E da mágoa que ficou no ar, aquela coisa que dava pra cortar com uma faca se houvesse faca que corta climão.
E que no auge do desespero pela minha atitude destemperada, escrevi uma cartinha e deixei debaixo da sua porta. E você me desculpou e continuou sendo meu amigo e fazendo um milhão de coisas legais comigo depois.

Lembro do dia em que você me trouxe dois CDs pra escutar, e uma barra de chocolate. Eu não podia ter ganho coisa melhor do mundo. E a amizade da gente era assim, feita de delicadezas que me ensinaram que por trás da depressão química que eu tinha, a vida ainda podia ser bonita.
Eu lembro dos abraços sem jeito que a gente se dava, e de como era mais fácil fazer sexo do que tentar olhar por um tempo dentro dos olhos do outro. Aí vinha um medinho. Mas que quando a gente inventava de dormir juntos, os nossos pés encostados me davam uma sensação de deja vu e eu sabia que aquilo era um reencontro de outros lugares desse mundo.

E da gente no carro cantando Beautiful Ones enquanto o dia amanhecia depois de assistir a uns 5 shows incríveis, tentando chegar no trabalho a tempo, e de todas as brigas que eu arrumei em casa por causa disso. E de quando eu sofri um acidente sério que me trouxe um milhão de consequencias horríveis depois, porque eu tinha bebido um tanto e queria chegar onde você estava, só pra me sentir inclusa, compreendida e querida e dar meia dúzia de gargalhadas antes de voltar pra casa e dormir. Porque você fazia meus dias mais fáceis quando eu sabia que ia acordar e poder te encontrar de manhã pra dizer bom dia.

E eu lembro que eu fui embora, mudei de cidade e você ficou, e a nossa amizade foi uma das coisas mais dolorosas de deixar. Que na minha despedida no bar você não ficou muito, porque disse que era difícil pra você também, e porque você tem essa mania ridícula de querer controlar tudo, e "sabia o que aconteceria" se ficasse mais. Essa mania ridícula de me conhecer como quase ninguém conhece. E me deu um abraço idiota, um beijo estranho e eu me mudei de cidade e estado.

Mas lembro que um ano depois eu estava de volta e você veio me ver, e era como se nada houvesse mudado, apesar de tudo estar diferente nas nossas vidas. E de uma outra vez que tínhamos cada um uma pessoa especial, e eu amava esse namorado e você amava a sua, e contávamos coisas lindas sobre eles um para o outro. E que a gente tomou todas as cervejas do mundo neste dia, e conversamos coisas importantes, e dormimos juntos com o mesmo cobertor, dividindo um calor próximo e distante, sem acontecer nada. Mas que você me pediu pra virar pro outro lado, antes que acontecesse, e eu dei um sorriso largo no escuro da sua sala.

Foi a última vez que a gente se viu.

sexta-feira, junho 17, 2011

das coisas que dão saudade

- O pezinho pequeno da filha quando era recém-nascida
- Os cafézinhos de antigamente com a Valentina no Abu
- A forma como minha criatividade se manifestava no caos
- Voltar daquele festival com o F. ouvindo Suede, com o dia amanhecendo atrás do nosso rastro
- Reuniões de emergência no Frans da Vila Madalena com B., sendo mal atendidas e fazendo planos de dominação mundial
- A primeira viagem pra Curitiba pra encontrar minhas meninas
- Comprar CDs de bandas amadas com encartes maravilhosos aos 15 anos em NYC, e ficar orgulhosa quando os tiozinhos da alfândega olhavam os títulos e diziam que aquilo realmente era muito bom
- Show do Gogol Bordello com a B.
- Ser recebida pelos roommates da casa de São José com comida quente quando voltava do trabalho, e assistir seriados e escutar as histórias deles
- As piadas do Ditian
- Horas com o Patrice no MSN, quando a gente tinha tempo pra isso
- As histórias de MTSP contadas pelo Fabi.

E mais um milhão de saudades pequenas e grandes, que dão aquele conforto no coração, um tipo de gratidão incalculável por tantos momentos lindos escritos pelo caminho.

se cobrir vira circo, se cercar vira hospício

Daí que eu resolvi dar uma pesquisada nas nossas estatísticas, público, como as pessoas chegam a este blog e blá blá blá.

Nossa humilde casinha nunca foi super divulgada por aí, e nesses anos de existência (cinco ou seis, gente?) tivemos mais de 5000 visualizações, vocês sabiam? Será que foram todas de nós mesmos, psicopatas que acessam repetidamente o próprio blog?
Acho que não, pois nossos acessos quando logados não contam.

Daí que tem a opção de ver o que a negada digitou na busca quando chegou aqui, e descobri que somos super referência em:

1- simpatias indianas

2- arte equilibrismo

3- batendo cabela

4- simpatia de sangue menstrual

Daí que eu morri de rir e pensei que realmente a gente é um grupo muito inusitado, e agradeci mentalmente por ter vocês todos por perto, sempre.

wish you were here.

Aquela saudade não dependia de nem era vinculada a amor, pelo menos não aquele tipo de amor clichê, a coisa sexual. Aquela saudade era vinculada a um amor que ela não sabia como explicar a alguém. Sabia sentir e só. Porque ela se apaixonava por pessoas o tempo todo, pelo jeito das pessoas, pelos gestos das pessoas, às vezes pelos olhos ou pelos narizes das pessoas, por um corte de cabelo, um disco encontrado nos pertences ou um jeito de vestir, era uma coisa esquisita de entender pra quem não a conhecia bem. E a paixão e o amor que sentia por ele vinham simplesmente da admiração e do coração mesmo. Não queria beijá-lo na boca nem se casar com ele, mas sentia uma falta que chegava a apertar o peito, de olhar pra ele quando ele dormia, fazer carinho nos cabelos quando ele deixava crescer, das costas macias, pequenas e cheias de pintinhas dele, dos barulhinhos que ele fazia quando acordava e de ficar com os pés encostados nos dele, porque aquilo lhe dava uma segurança que a fazia dormir tranquila naquele quarto conhecido. Da saudade dos porres, dos papos e das revelações, de saber que ele sabia e de como se sentia aceita, não podia nem lembrar sem que a pele se arrepiasse. Às vezes pensava que podia ter sido sua mãe em outra vida. Ou que ele podia ter sido a mãe ou pai ou amante ou o melhor amigo dela por séculos seguidos. Ou teriam sido irmãos, como parecem ser às vezes ainda. A gente nunca sabe. Sabia da saudade; não tinha explicação.


(Texto reeditado e revirado das cinzas de 2008, porque deu essa saudade e ela parece mesmo ser o tema do dia por aqui)
às vezes, bate uma saudade, dessas que doem no peito. como diz minha amiga Borboleta, isso deve ser saudade da pessoa que eu era naquele tempo. e nem faz tanto tempo assim.
hoje eu não quero contato e não quero que saiba de mim, simplesmente por acreditar que não vale a pena.
mas a ausência faz falta, confesso. e o silêncio não me deixa esquecer isso. a opção de simplesmente não mais existir não foi exclusivamente minha, eu só respeitei uma decisão que já havia sido tomada... e a vida segue.
sem arrependimentos nem remorso, só com esse aperto no peito, pelo silêncio das palavras não ditas.

sexta-feira, junho 10, 2011

há muito tempo que eu venho pensando em escrever sobre os últimos acontecimentos. sim, muita coisa aconteceu nos últimos meses. desde novembro do ano passado, minha vida virou de cabeça pra baixo, desvirou, cambaleou e agora as coisas parecem estar entrando nos eixos novamente - até a próxima tempestade.
o bom disso tudo é que essas crises servem, basicamente, pra nos fazer mais fortes e confiantes, e também pra nos fazer mais sábios, em alguma medida.
durante esses meses, aprendi muita coisa. um moço me ensinou a conhecer as pessoas pelas suas atitudes, justamente porque ele não teve atitude alguma comigo. me deixou sozinha e assustada e não se comoveu com os meus pedidos de ajuda porque eles não cabiam no seu umbigo enorme; não dava pra dividir um espaço tão pequeno com as dores de outros. tipo hostess de balada da vila olímpia, onde impera o dress code, e eu não servia ali.
porém outro moço, um de grandes olhos castanhos, resolveu que as coisas não ficariam daquele jeito bagunçado: foi lá e revirou tudo. remexeu nas feridas antigas, segurou minha mão, mergulhou no desconhecido ao meu lado, foi enérgico quando eu esmorecia, botou o dedo nas minhas feridas mais de uma vez.
me olhou no olho e disse que juntos, nós poderíamos e conseguiríamos.
da bagunça das noites eternas, nós emergimos. mais sábios, mais maduros e muito mais fortalecidos.
do moço do umbigo grande, eu nada mais sei. já o moço dos olhos castanhos; os olhos que sorriem e iluminam seu rosto, o moço que fica lindo com barba-de-3-dias, esse dorme ao meu lado, segurando a minha mão e me ensinando que qualquer maneira de amor vale a pena.

quarta-feira, junho 08, 2011

Micropoemas de pé quebrado 2


30 anos de Dani
30 vidas entrelaçadas
30 beijos de carinho
30 loucuras
30 milhões de amigos
30 erupções por minuto
30 olhares sedutores
30 sorrisos de japinha
30 docinhos de manju
30 amores
30 amantes
30 carinhos da Nat
30 estradas
30 encruzilhadas
30 macumbas da M.T.S.P.
30 vitórias pessoais
30 orgasmos
30 viagens
30 línguas
30 vezes 30
30 paixões platônicas
30 beijos desse seu amigo que te ama!!

Feliz aniversário, minha amada amiga!!

sexta-feira, junho 03, 2011

Te quero...

Te quero.

Tento esconder de mim mesmo, mas te quero.

E temo esse querer ao mesmo tempo. Temo pela brevidade do momento e pela intangibilidade dos sentimentos.

Cuido dele então - o querer - como quem tem um belo e lindo cristal nas mãos, e tem medo de apertar demais e quebrar.

Devagar, me diz... E devagar sigo assim, prisioneiro desses olhos de mel... Cativo do seu sorriso, a te velar um sono doce em meu colo, entre cafunés e rainhas do Egito.

Uma antiga lenda japonesa diz que dobrar mil origamis garante a realização do desejo... Quantos mil origamis dobraria para te ter... porque te quero...

Que a sorte me sorria e floresça, e cresça, e viceje e dê frutos.

dia dos namorados. oi?

marido e eu nunca demos muita bola pra essa coisa de data. a gente esquece aniversário de namoro, não sei o dia que a gente foi morar junto oficialmente (aliás, pra mim a gente mora junto oficialmente a mais tempo do que pra ele....), nossas datas comemorativas são um caos.
bom, eu já escrevi isso duzentas mil vezes aqui, então vou pular essa parte.
o que eu quero contar é que, depois da nossa última master crise, parece que encontramos o tom mais lindo pra nossa história. estamos buscando a medida do carinho e do amor que sentimos um pelo outro e, contrariando todas as teorias psicanalíticas, estamos muito bem, obrigada.
ele entendeu que precisa estar mais presente pra mim, e vice versa. e olha que somos pessoas cheias de compromissos, e invariavelmente, as agendas precisam ser ajustadas ou então, fazemos programas sozinhos.
essa independência precisou ser revista e amadurecida. percebo que estamos trilhando um caminho muito mais maduro, mais sólido, mais amoroso. sempre na nossa medida.
acho que o nosso amor tá mais pra tirinha do Laerte do que pra bonequinho do "Amar é".
eu agradeço a ele por me acreditar em mim e me trazer de volta. é importante saber a medida do nosso amor e cumplicidade, companheirismo e principalmente, na nossa fé no casamento.
não naquela instituição falida, mas sim, no fato de poder escolher, todos os dias, ter a companhia um do outro por todos os dias das nossas vidas.
meu amor, você enche meu coração de alegria e esperança.

esse ano a gente vai comemorar o dia dos namorados com amigos meus, num show. e depois, vamos comemorar numa festa junina. e vamos seguir comemorando todos os dias, durante os próximos vinte e nove anos. =)

e feliz dia dos namorados pros meus amores: Patrice, Ruby e Epaminondas. Amo vocês!

quinta-feira, junho 02, 2011

Olhos de mel...


A primeira vista
A paixão não tem defesa
Tem de ser um grande artista
Pra querer se segurar
Faz tremer a perna
Faz a bela virar fera
Quando alguém que a gente espera
Quer se chegar

Só de pensar
Já me faz mais feliz
Nem bem o amor começa
Eu já quero bis

Chega e instala a beleza
No mesmo momento. . .

Ilusão tão boa
Quanto o astral de uma pessoa
Chega junto, roça a pele
E já quer se enroscar
Lê seu pensamento
Paralisa seu momento
Ao se encostar

Sonho real, faz surpresa pra mim
E trança o meu destino
Com alguém assim

Chega e instala a beleza
No mesmo momento. . .

Vem andar comigo
Numa beira de estrada
Desse lado ensolarado
Que eu achei pra caminhar
Vem meu anjo torto
Abusar do meu conforto
Ser meu bem em cada porto
Que eu ancorar

Felicidade pode estar pelo sim
Às vezes do teu lado
Tem alguém afins

Chega e instala a beleza
Momento de sonho real...

quarta-feira, junho 01, 2011

o meu amor tem um jeito que é só dele

Fiz as pazes com o meu coração. E assim, pude deixar o amor entrar, novamente, e me arrebatar e me fazer rir e, de novo, achar todos os comentários dele lindos.
E reparei que ele repara em mim: ele me conhece, conhece minhas expressões, antecipa as minhas frases mas nem assim me acha previsível.
Ele sabe quando eu estou falando a verdade. E sabe quando estou insegura. E sabe como me deixar confortável e confiante de que tudo vai dar certo.
Ao lado dele, me sinto poderosa, amada, feliz, porque as coisas se tornam absolutamente simples, como em um passe de mágica.
Ele não subestima a minha inteligência e nem meus sentimentos. E nos respeitamos por quem somos.
Fiz as pazes com meu coração, e assim pude enxergar novamente a beleza que há em nós dois.
Juntos, somos mais. E ao lado dele, sou inteira.