Os mocorongos também amam

A irmã do Fofito casou-se no domingo último. E eu, no auge da minha TPM e possuída pela Macaca Assassina, montei o look, subi no salto, caprichei no make e fui pro casamento, já irritadíssima, porque a Mocoronga, que não queria casar na igreja, resolveu economizar e cooptar "voluntários" pra arrumar a decoraçao da igreja e do local onde seria a recepção. Claro que Fofito foi gentilmente convidado a estar presente no local da cerimônia às 6 da manhã, pra ajudar na decoraçao, e é claro que eu boicotei o despertador e chegamos na casa da mãe dele quase nove horas. E o coitado nem pôde respirar porque já entrou na labuta. Uó.

Quando a Mocoronga entrou na igreja, com um pedaço da franja caindo pra fora do véu, toda fuá mal arrumada e com um sorriso de orelha a orelha, eu só pensava nas horas de sono perdidas por causa daquele casamento.

Mas Fofito era o padrinho mais lindo, parecia até gângster.

A cerimônia foi rápida, ainda bem. E logo rumamos pro local aonde seria a recepção. Houveram poucos deslizes fashion, nada que mereça uma menção aqui. Foi um casamento simples e correto. Fiz amizade com uma menininha linda de 2 anos e meio e dançamos a valer.

Mocoronga contratou um grupo de chorinho muito legal (preciso dar o braço a torcer, ela fez tudo direitinho) e a única coisa que eu não comi porque não fui com a cara do bolo.

E eu cantei pra subir feeeeena e sem cumprimentar os noivos, porque não dá pra desejar felicidades pra alguem que quer te ver pelas costas. Sei que foi uma grosseria da minha parte, mas não rolou, travei.

Será que eu vou arder no mármore do inferno?