terça-feira, janeiro 08, 2008

I do, I do, I do, I do

Love me or leave me. Foi assim que a mocinha, decidida que só, "intimou" o rapaz a tomar a decisão mais séria de suas vidas, sem saber se isso um dia iria mudar.
Optaram por uma cerimônia nonsense, sem padre, família e frescurinhas do gênero.
A noiva vestia verde. Um vestido longo, vaporosinho, suave como a (falta de) calma dela. Cabelo preso em um coque descabelado, enfeitado com flores brancas, maquiagem suave, aparecendo sozinha, com um buquê de rosinhas vermelhas nas mãos. Andando, sorridente, em direção ao rapaz, igualmente sorridente; os amigos mais queridos ali presentes e Pixinguinha ao fundo, na flauta e violão para completar o momento.
O amigo do coração, vestido de padre, provou que o hábito não faz o monge e fez uma cerimônia linda, cheia de palavras de carinho para com os noivos. E todos os padrinhos resolveram falar sobre aquele momento, cada um com seu discurso, pronto ou não. No fim das contas, o coração falou mais alto.
Depois, foram todos dançar ao som dos amigos e DJs fofos, e por fim, a comidinha honesta, bolo caprichado e docinhos caprichados. Para beber, água de rosas e de hortelã, bem geladinhas, dispostas em mesas cobertas por toalhas vermelhas, tom predominante na festa. E cerveja, vinho, batidinha de frutas e outros experimentos etílicos.
Quando a festa terminou, já era dia, mas todo o mundo queria mais. E, assim, o casamento durou o fim de semana inteiro e terminou com um jogo de futebol entre homens e mulheres que acabou empatado, como a vida deve ser.

Um comentário:

Dona Rosa disse...

oi migaaaa!
bom fim de semana!