sábado, fevereiro 24, 2007

Fernando de Noronha

Noronha é, definitivamente, um dos paraísos na Terra. Local onde a paisagem, por si só, dispensa apresentações, e proporciona a quem conhece, momentos de emoção pura e simples.
Mas ir a Noronha requer, além de um certo planejamento financeiro, alguns preparativos que eu mesma desconhecia, apesar de ter lido bastante a respeito.

Uma dica importante é levar equipamento básico de mergulho: máscara, nadadeiras e snorkel.
É possível alugar esse tipo de equipamento na ilha, por cerca de R$ 10,00 por dia, mas compensa levar seu próprio material, especialmente porque os snorkels variam muito de acordo com a marca e modelo. Nem preciso dizer que tem que saber usar tudo isso corretamente...

Outra boa dica: leve CDs virgens. Na maioria das pousadas domiciliares, é possível baixar as fotos da digital e grava-las em CD, mas como tudo na ilha é em média 3 vezes mais caro do que no continente, essas gravações custam aproximadamente R$ 15,00. Entregando seu próprio CD, a gravação fica por R$ 5,00.

E uma dica importantíssima, que nenhuma revista de viagem diz: cuidado com a palestra que fazem pros turistas na chegada. É legal? Sim, é. Mas eles usam isso pra vender um monte de pacotes, custando muito mais do que se o turista fechasse, por exemplo, direto com o pessoal da pousada. E vejam, um passeio pela ilha (o Ilha Tur), que custa R$ 75,00 por pessoa, pode custar a metade desse valor, se for fechado diretamente com o pessoal que hospedar o turista.

Aliás, todas as pousadas oferecem passeios de barco, trilhas, cavalgadas, ilha tur, mergulhos e aluguel de buggy. Vale a pena dar uma pesquisada primeiro, antes de se empolgar com os pacotes oferecidos na palestra.

Não precisa levar repelente, mas protetor solar, chapéu e óculos de sol são importantíssimos, porque o sol lá é "de rachar" mesmo. Mesmo pra quem fica moreninho, é bom usar protetor com FPS 30 antes de sair pros passeios, porque a gente esquece deles na hora de entrar nas águas limpas e lindas das praias de Noronha. Mesmo.

Lixo: a ilha é um lugar de preservação ambiental, e um dos poucos onde de fato se vê fiscais do Ibama circulando pelas praias. Jogar lixo no lixo, em Noronha, é regra de etiqueta, embora eu tenha catado um monte de bitucas de cigarro na praia do Sueste. Como se vê, ainda tem muita gente porca no mundo, e que merece viver no meio do lixo, exposto às consequencias do aquecimento global. É o que eu desejo pra essa gente nojenta, principalmente porque os guias sempre orientam a jogar as bitucas dentro de garrafinhas de água vazias, ou nos inúmeros cestos de lixo espalhados pela ilha. Ou seja, não o fazem porque são gentinha mesmo.

Câmera digital e filmadora: imprescindíveis. Dá vontade de fotografar tudo; dá vontade de levar a ilha toda pra casa. Tá, a gente leva um pedacinho dela no coração, na volta... como os guias dizem, recordação da ilha, só mesmo em fotos, porque não pode levar nadinha de lá; nem uma conchinha, uma pedrinha, nada. Tudo isso faz parte do delicado ecossistema que sustenta Noronha e faz a ilha ser a maravilha que é.

Pousadas: última dica deste post. Eu fiquei em uma muito boa, a Pousada dos Corais.
O dono da pousada, Sr Minervino, é um dos conselheiros da ilha, uma pessoa muito interessante, mas que eu tive pouca chance de conversar melhor.
A Dna Iraci, cozinheira, faz uma tapioca divina no café da manhã (simples, porém substancioso) e o Wellington, responsável pela pousada, esteve sempre disposto a atender nossas dúvidas e solicitações.
Super recomendo.

No próximo post: dicas de mergulho com cilindro e fotos da ilha.

beijos



2 comentários:

Anônimo disse...

Só vc mesmo, queridaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

Ruby Tuesday disse...

vontade de estar lá.......