quarta-feira, novembro 28, 2007

Só em dó maior

Cheguei do Rio ontem de manhã, e cheguei bem. Cansada, com a cabeça a mil, demorei pra conseguir dormir, e só fui acordar quando o ônibus já havia parado e só tinham 3 pessoas ainda acordando e se ajeitando pra descer.
Ainda meio atordoada, me dirigi ao metrô, pensando na minha cama como se fosse a cenourinha do burro, e tudo o que eu queria era desabar no meu futon e dormir até a hora de sair para trabalhar.
Dezessei estações de metrô depois, peguei um ônibus e andei 2 quarteirões, até chegar em casa.
E quando abri a porta, deparei-me com um cenário de guerra: a pia cheia de louça, a caixa de areia dos gatos, imunda e a casa, fedida.
Desanimada, olhei em volta, não querendo acreditar no que via. E tinha uma pessoa dormindo na minha cama. Alguem que não deveria estar ali.
Sentei no sofá, com vontade de chorar. Respirei fundo, me levantei e comecei a arrumar tudo: lavei a louça, limpei a caixa de areia, passi pano na cozinha e na área de serviço e desci com o lixo.
Satisfeita que estava, dei-me o luxo de um belo banho, mas não consegui dormir, ainda estava agitada demais.
Mas meu dia foi péssimo e mal me lembro do que falaram comigo. Só lembro de ter pego o carro, chegado em casa e apagado no sofá.
Dormi o sono dos justos - sozinha - e acordei feliz pra fazer o dia render.

3 comentários:

Ruby Tuesday disse...

Esqueceu de dizer que logo depois de chegar, limpar a caixa de areia dos gatos, lavar a louça e passar pano, ligou pra Ruby, é lórrico. ;)

Patrice Mersault disse...

Nossa, que barra heinnnnn!!!! Só pra vc num pensar que sofre sozinha eu tmb fiquei mal na segunda. Me deu uma dor de barriga disgranhenta. Saí do trampo e fui pra casa tomar remedio de mulher... ja pensou?!

Barbara Manoela disse...

ahhh é... liguei pra Ruby, lórreco. Pq passar o tricô é necessário e ululante.