segunda-feira, novembro 26, 2007

Tempo tempo tempo tempo (a lá Caetano)

Definitivamente acho que o tempo me fez bem. Não pela maturidade, que não acho que tenha tanta, mas pelas experiências de vida. Pelo aprendizado e pela convivência com pessoas fantásticas.

Pessoas cheias de defeitos, feias e egoístas. Mas das quais eu soube (graças ao bom Deus) tirar o máximo de qualidades, beleza e amizade.

Lugar comum dizer, que “Deus foi bom pra mim”. Prefiro dizer que tenho muita sorte. Sorte de ter um pensamento otimista em relação a vida e achar que sempre pode-se terminar bem qualquer coisa que se comece. Mesmo que o que se termine seja um relacionamento.

Passei por dois casamentos, com diversos momentos bons e diversos momentos tristes. Escolhi ficar com os bons e hoje sou amigo de minhas duas ex-mulheres.

A questão é que temos que escolher ficar com nossas lembranças e sentimentos. E acredito que esquecemos sempre que EXISTEM sentimentos bons. Se saímos de uma relação “perdemos” sempre algo e não nos damos conta de que “ganhamos” experiência. Escolher se vai utilizar suas vivências para “crescer” ou para “se lamentar” é o grande aprendizado!

Eu escolhi crescer. Acho que aprendi mais com Max (o groucho) e menos com Nietzsche, “fui” mais e “tive” menos. Apaixonei-me sempre como se fosse à primeira vez, e por diversas vezes. E principalmente tive amor e carinho pelas pessoas. Não tive medo de dizer a um amigo / namorada um gostoso “eu te amo”. Não tive medo de sentir. De me entregar e cair de cabeça. E isso tudo me fez/faz feliz!

A felicidade não é uma meta, é um estado de espírito...

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