segunda-feira, março 31, 2008

Literatura de Bordel

Tenho um gosto peculiar para poesia. Gosto dos classicos, do Pessoa, do Quintana... Mas gosto também da velha e boa Literatura de Cordel. Do verso certinho, com métrica, com rimas ricas... Daqueles das feiras de interior de Pernambuco e das músicas de Alceu e Lenine...

Esse blá-blá-blá é para introduzir uma série de poesias de cordel de desafio que fiz com um amigo meu a algum tempo.

A idéia é: Dado um "Mote" (tema principal), desenvolver todas as rimas, seguindo a métrica e estética do cordel e sempre fechar com o Mote.

Sendo então "Literatura de Bordel", temos o Mote: PAREI DE BATER PUNHETA QUANDO FUI NUM CABARÉ.

Com vocês, Raminho, Epaminondas e Grande elenco!!!

No meu tempo de donzelo
Tinha a cara encalombada
Vivia de mão inchada
Era magro e amarelo
Todo dia era um "flagelo"
Fosse deitado ou em pé
No banheiro e até
Atrepado na prancheta...
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré

Não faltava em meu banheiro,
de túia, embaixo da pia,
revista de putaria
nos tempos de punheteiro.
Eu gastava meu dinheiro
vendo foto de mulé
pro meu pau ficar em pé
feito um cabo de marreta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Eu me lembro num estalo
dos tempos de punhetagem
só pensando em sacanagem
com as mãos cheias de calo.
Meu leite já tava ralo
de sonhar com Salomé
baixada de quatro pé
mamando minha caceta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Eram cinco contra um
numa luta desigual
a mão esfolando o pau
já era coisa comum.
Não pensei em tempo algum
que um dia em Itambé
uma tal de Nazaré
fosse me dar a buceta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Conhecendo a meretriz
Que me afaga o coração
Nunca mais usei da mão
Pra comer e ser feliz
Hoje não sou aprendiz
Já comi inté com o pé
Já comi de marcha ré
E inté mulher zambêta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Tô pegando uma tal de Guta
puta que não tem parelha
fode até com a orelha,
garante que ainda escuta.
Tem uma outra prostituta
de nome Maria José
chegada a cheirar rapé
e foder de meia preta.
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Por detrás de um umbuzeiro
eu peguei outra sacana,
conhecida por Rosana,
mulé-dama do puteiro.
Pra economizar dinheiro
fui pra mata do sapé
ela quis foder em pé
encostada na lambreta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Em Recife, minha terra,
é uma zona da cachorra
tem puta que só a porra
feito soldado na guerra.
Na hora em que o bode berra
não se sabe mais se é
travesti ou se é mulé
se é cega ou é perneta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Essas moças que aqui escrevem
são todas quase donzelas;
como eu gosto muito delas
digo que nunca meteram....
ou então já "se perderam",
como diz toda mulé.
Nas duas eu boto fé
com elas ninguém se meta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Ainda estou inspirado
vou lhes contar um negócio
tinha um tal de "Equinócio",
era um bordé disfarçado,
num lugar longe arretado
que ninguém chegava a pé
mas tinha tanta mulher
que eu cruzaria o planeta
Parei de bater punheta
quando fui num cabaré.


Larga mão de fazer rima
Que tu tá perdendo tempo
Que agora é momento
De sair e pegar "mina"
Que é assim que diz "mulé"
Cá pras banda de Sum Paulo
Já esfolei o meu caralho
De brincar na carrapeta
Parei de Bater punheta
Quano fui no cabaré

Cabaré de Paulistano
É tudo nos trinque e chique
Mas as putas dão chilique
Quando vê Pernambucano
É que a gente trepa em pé
Deitado, de lado, no muro
Trepa na luz e no escuro
Trepa que nem o capeta
Parei de bater punheta
Quando fui no cabaré

Eu era menino mijão
O coração sem maldade
Mas na minha puberdade
Foi punheta de montão
Mas a vida é o que é
Perdi o queijo e a vergonha
No bordel larguei da Bronha
E aprendi o que é buceta
Parei de bater punheta
Quando fui no cabaré

Fabiano, meu querido
colega de faculdade
lembro com muita saudade
daquele tempo corrido.
Nosso prédio era tido
como o das mió mulé
Dentro da UFPE
comi ruiva, branca e preta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Raminho meu camarada
Aquele tempo era porreta
Onde tinha muita buceta
E muita mulé tarada
Meti que nem garnizé
La no CAC e cercanias
Foi mulé de noite e de dia
Branca, India, Japa e Preta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré

Todo canto tem das puta
Casas boas que só vendo
As mulé se estremessendo
Tudo minhas prostituta
Eu vô logo na disputa
Vô de riba e vô de pé
Pra comer esses filé
Boto fora essa trombeta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Fui flagrado no banheiro
Por titia Madalena
Ainda lembro da cena
Ela soltando um berreiro
Gritando: Seu punheteiro
Vou contar pra seu José
Pra ele saber quem é
O seu filho picareta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré!!

Meu tesão é a centelha
que minha pica dispara
então corro pra ver Lara
na casa da luz vermelha.
Subo por riba da telha,
feito gato em quatro pé,
vocês sabem como é,
eu sou o rei da mutreta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré.

Os puteiros de Recife
Tem grande diversidade
Puta boa de verdade
Pra escolher com quem se fique
Tem puta de São José
Orobó, Pesqueira e Condado
Tem puta de outros estados
Tem puta de outro planeta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré

A minha primeira Punheta
Nem sabia tocar direito
Fui mexendo meio sem jeito
Na ponta da chapeleta
Mas depois foi um banzé
Os óio pulô pra fora
O saco quase que estora
Vazou até na macaneta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré

Quem me apresentou a vida
Foi uma puta chamada Tonha
Ela me tirou da bronha
E me apresentou a mardita
Ai sabe como é
Não larguei mas o ofício
Isso até virou um vício
Só quero é comer buceta
Parei de bater punheta
Quando fui num cabaré

Ser loser ou não ser... (réplica)

Pra mim, ser feliz também é uma qüestão de escolha: se você escolher ser feliz, talvez você seja; se não escolher ser feliz, talvez você seja também. (Vai me dizer que não é uma qüestão de escolha?...... escolha de Deus)

Pra tentar ser feliz eu poderia me apegar ao fato de que não sou burro, sou até inteligente se analisarmos por certos pontos de vista. Ou que não sou feio, sou até bonitinho se vocês olharem com bastante carinho. Ou talvez porque não sou um perfeito idiota, pelo simples fato de que não há idiotas perfeitos (nem pra isso eles servem). Ou porque nasci numa familia unida, sem problemas de divórcio, traição, bebedeiras, brigas ou qualquer coisa desse tipo
Para tentar ser infeliz poderia me apegar a muitas coisas também: sempre fui meio desajeitado; todo mundo fala que eu tenho cara de muçulmano e ja estou começando a ficar com medo de que me matem por pensar que sou homem-bomba; apesar de ser até um pouco inteligente não estudo. Tentei a Fuvest três vezes mas minha vagabundagem não me deixou passar; E o pior de tudo... fiz a BURRICE do meu penúltimo post (garanto que foi a mais idiota das coisa que já fiz). Mas acho que não sou nem feliz nem triste e também não sei a diferença entre as duas coisas, bem ao estilo Patrice Mersault (estilo A. Camus).
Em suma, não dêem ouvido ao que eu disse... foi mais um choramingo do que um post.

domingo, março 30, 2008

Escondendo o Ouro

O texto a seguir foi encontrado hoje entre os comentários de um post antigo deste ilustre espaço. Sim, minha gente, eu tenho um namorado que escreve bem, mas como bom mineiro, faz isso quietinho e sem alarde.
Só que achei o textinho ótimo, fiquei toda cheia, e resolvi eu mesma alardear e dividir com vocês. Ele vai me matar, mas depois eu resolvo o assunto com beijinho. :)

Have fun, babes! E entendam melhor porque eu amo este homem; não é a minha cara??


"Hoje o Super Cafona veio ler o que sua Musa anda escrevendo.
Bebendo e escrevendo, acabei descobrindo coisas sobre a relação que a bebida tem com o que escrevemos.
Vejam a cerveja por exemplo, não tem nada melhor pra revelar pseudo-filósofos ou intelectuais de meia pataca; já a cachaça,deixa as pessoas cheias de amor pelo próximo, quem afinal já não viu um cachaceiro dizer que te ama com lágrimas nos olhos sem sequer ter te visto antes??
E finalmente chegamos a bebida que misturada ao que sinto por essa Doida me levam a escrever coisas que matariam o Wando ou o Amado Batista de inveja... a Vodka, essa sim, apaixonem-se com desespero e tomem umas doses, o que escreverem depois disso vai render um album duplo de platina caso seja transformado em música e cantado por alguém que se habilite.

R."

sábado, março 29, 2008

batendo a cabela sem parar

ontem eu resolvi dar um tapa na cabeleira, que estava parecendo um fuá mal arrumado, e me joguei no salão perto de casa e nas mãos de Welton, meu cabelereiro categoria super looooooosho.
ele fez uma cauterização incrível, recuperou meus cachos deprimidos e ainda deu um grau nas minhas pontas triplas. agora eu sou uma verdadeira mulher de cachos. e com a auto estima lá em cima, claro.
quero agradecer a namorido por ter sutilmente comentado que meu cabelo estava um horror. tem mulher que acha ruim, mas eu a-mo quando ele faz esses comentários, sinal q ele repara nessas coisas que a gente acha que homem não nota.

a mulherzinha que há em mim agradece a preferência.

sexta-feira, março 28, 2008

O Famoso RASPUTIN

Patrice:
meu amigo tem ciume de mim tbm... mó raiva, nem posso falar com a namorada dele
Patrice:
ele acha que ela paga um pau pra mim
Patrice:
mas o pior é que nem é verdade

Ruby:
mas pq td mundo tem ciume de vc?
Ruby:
alguma coisa vc tem
Ruby:
hahahahaha
Ruby:
é que dizem que nariz grande tem um correspondente, né?
Ruby:
hahahahahahahahahahaha

Patrice:
hauhauhahauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhau

Conversinha de hora de almoço

Ruby diz:
vc quer fazer o favor de largar de ser loser e escrever tbem???

Patrice diz:
pára
Patrice diz:
depois dos posts de vcs?!
Patrice diz:
hehehehe

Ruby diz:
vou mandar um negao comer seu cu pra vc largar de ser fresco!
Ruby diz:
hahahahahahaha

Patrice diz:
vai querer agradar agora é?!
Patrice diz:
não adianta

Ser loser ou não ser....

Vamos falar de teoria de auto-ajuda barata, desenvolvida por mim mesma.

Pra mim, ser feliz é uma questão de escolha.
Todas as pessoas têm potencial para serem psicopatas maníacas depressivas ou para serem felizes apesar de todas as desgraças da vida.
Quem sofre, sofre por que quer. É fato.
Eu particularmente acho um saco.

Eu por exemplo, poderia me apegar ao fato de que tive uma infância difícil, meu irmão usava drogas, minha mãe era neurótica, minha irmã pior ainda, meu pai infiél....
Poderia me apegar ao fato de que sempre fui a gordinha esquisita do colégio, nunca soube o queria fazer da vida, fui a última a dar o primeiro beijo...
Poderia me apegar ao fato de que nunca fui correspondida pelos caras por quem me apaixonei na vida, nunca tive dinheiro suficiente para viajar pelo mundo ou ao menos conhecer a Disney.
Poderia me apegar ao fato de que tenho uma saúde frágil do caralho, vivo doente, ou entre tantos professores no meu curso, fui cair com a maior lenda como orientadora, aquela que tira teu couro e um pouco mais....
Poderia.
Mas não quis.
Qual a vantagem nisso??
No melhor estilo Polliana, eu me apeguei justamente ao contrário de tudo isso...
Me apeguei ao fato de que meu irmão saiu daquilo tudo e hoje em dia é um cara bem sucedido, batalhador...minha mãe melhorou muito, meu pai também aprendeu a valorizar a família, e hoje em dia sou a melhor amiga da minha irmã (não que ela seja a minha, mas...).
Me apeguei ao fato de que não deixei de ser esquisita, mas aprendi a conquistar as pessoas sendo eu mesma, e me tornei uma das garotas mais populares da escola, sem ser cheerleader de highschool, e o cara mais lindo da escola era apaixonado por mim....
Fui a última a dar o primeiro beijo, mas em compensação foi com um dos caras mais cobiçados.
Ainda não sei o que quero fazer da vida, mas pelo menos nada me prende, sou livre pra fazer o que me der na telha.
Nunca fui correspondida pelos caras por quem me apaixonei, mas pelo menos foram só dois...Poderia ter sido muito pior... E no fim das contas é só eu pensar na quantidade de caras que se apaixonaram por mim e eu não correspondi, que eu me sinto muito melhor...
Ainda não tenho grana pra conhecer a Disney, mas tenho coragem pra colocar uma mochila nas costas e viajar o mundo, seja como for.
Tenho a saúde frágil mas passo longos períodos bem, graças ao meu estado emocional equilibrado. Tenho a orientadora mais exijente do curso, vou demorar um semestre a mais pra me formar, mas tenho certeza que minha monografia será uma das melhores, e quem sabe me traga oportunidades com as quais eu nem estava contando...
Eu acordo todos os dias e me apego ao fato de que tenho amigos de verdade. Que não importa o tamanho do meu problema, nem de quem é a culpa. Eles sempre vão me defender, sempre estarão lá por mim, no matter what...


A vida é simples, é um pergunta de sim ou não.
Consiste em escolher: ser feliz ou não?
Agora me digam, como alguém pode escolher a outra opção?

quinta-feira, março 27, 2008

Mijando no poste

Ruby Tuesday, blogueira e inválida, com seu pé engessado e morta de calor, passa só pra dar uma mijadinha no poste marcando território, já que Valentina está postando compulsivamente, hahahahaha.

Mandem flores e chocolates, por favor.

Beijos convalescentes.

meu mundo e nada mais

quando entro na TPM, muitas vezes entro em chats pra extravasar meu mau humor. entro, xingo meia dúzia e saio satisfeita. isso é muito bom, poupa namorido de aguentar minhas crises de chatice descontrol.
com isso, acabei por colecionar histórias e mais histórias bizarras de homens estranhos em chat. menos uma: em meados de maio de 2002, estava eu quase no fim do meu "ano de solteirice". depois de emendar 3 namoros seguidos, tinha decidido me dar um tempo e fui curtir a vida e as amigas. viajei, saí, dancei e me diverti a valer, e já estava pronta pra me enrolar de novo.

uma noite, estava eu em casa, computador ligado, adivinhem? fui pro chat ver o que aconteceria. escolhi um nick bem anos 80 e o meu critério de seleção seria só conversar com quem entendesse a brincadeira, e lá pelas tantas, quando eu já estava desistindo, um cara super fofo puxou papo.

a conversa estava rolando super bem e de lá, fomos pro MSN, telefone, vida real. no meio disso tudo, descobrimos que já nos conhecíamos (da faculdade!!) e que tínhamos amigos em comum e tudo.

começamos a sair no fim de junho de 2002 e, muitas histórias depois, ele se mudou pra minha casa.
hoje, dividimos cama, teto, gatos, pasta de dente e amor.


quarta-feira, março 26, 2008

meu passado me condena

uma vez, há mtos anos atrás, eu conheci um cara num chat e passamos dias e dias nos falando pelo telefone. ele tinha uma voz deliciosa e eu, carente que tava, me apaixonei, mas nao tinha visto foto do cara, nao fazia a menor idéia de como ele seria.
um dia, a gente combinou de se encontrar no shopping. ele já tinha visto foto minha, sabia como eu era e nao tinha como fugir.
qdo eu vi o cara, quase saí correndo e gritando. ele era ENORME em todos os sentidos e tinha umas maozinhas pequenininhas, feito mão de anão.
bizarro era pouco. eu quis cavar um buraco e me enfiar dentro, mas pra não fazer a indelicada, fui tomar o tal suco com ele, pensando em como fugir daquela encrenca. no meio do suco, ele perguntou se a gente ia namorar e se ele podia me dar um beijo e no mesmo minuto, minha mae ligou, dizendo que estava justamente NAQUELE shopping, com minha irmã e meu sobrinho, na época, com alguns meses de vida.
Ai eu me agarrei naquela oportunidade única, falei qualquer coisa sobre ter que encontrá-las e saí correndo, sem olhar pra trás.



minha primeira vez em um centro de umbanda

cheguei lá morrendo de medo, achando que ia encontrar galinhas mortas, pretos velhos vestidos de vermelho, figuras assustadoras nos altares, mas não, era um lugar super simples, uma salinha com poucas figuras, duas caixas cheias de sacolas de roupas para doação, uma pequena cantina, uma estante de metal com coisinhas à venda. e lá dentro, o som irresistível de atabaques e cantos africanos.

na verdade, confesso, quase baixa a Clara Nunes na minha pessoa. aliás, me senti quase a própria...
entramos no salão principal pra tomar o passe, eu nao entendi nada do que a médium com cara de pitonisa me dizia, só baixei a cabeça e pronto. não tive nem coragem de espiar dos lados....

tudo isso com a galera cantando. e meu eu superior dançando loucamente.
daí chegou a hora de falar com a entidade, me deu vontade de abraçar a que me atendeu e levar pra casa, era um velhinho tão lindinho, tão amoroso! ele disse que ia rezar por mim.
saí de lá encantada com os atabaques, a música, a energia boa daquele lugar, pra uma pessoa que adora um batuque, como eu, aquilo foi o céu, me senti a própria Clara.

na saída, dei tchauzinho pros guardadores, eles não pedem dinheiro pra quem sai do centro de umbanda. achei corajoso.

centro de umbanda: super recomendo. eparrê meu pai!

Último Romantico 2

Você é meu caminho, vinho e vício.

Minha vidinha linda.

Minha vinha dos mais tenros frutos.

Meu amor.

Minha prisão e minha liberdade.

Minha metade.

Meu carinho e minha carícia.

A minha maior delícia.

Minha razão e minha loucura.

A força e fraqueza.

A Completa beleza.

Certeza e solidão.

Último Romantico - 1

Só pra você meus melhores planos.

Só por você meus sentimentos mais puros.

Só a você minhas desculpas.

Só de você as mais lindas lembranças.

Só há você nos meus pensamentos.

Só é você o meu amor.

terça-feira, março 25, 2008

Palhaço tem que ter nariz de palhaço....

O problema não é você não corresponder quando alguém se apaixona por você...
Isso é perfeitamente compreensível (ou nem tanto, não estou acostumada a alguém não se apaixonar por mim...).

O problema é quando os sentimentos já foram declarados, o maior (des)interessado não cagou nem desocupou a moita, e fica esporadicamente de conversinha mole pra ver se mantém o "comes" garantido caso leve um fora da elfa.

No circo já está....
Só falta o nariz de palhaço!

arte que te tura

Ruby, que tal aproveitar esse enorme e inútil espaço em branco pra disseminar o amor e arte por ai? Eu gosto. =)



segunda-feira, março 24, 2008

Trocando as bolas (ou papo de bêbado, sem beber)

Bela e Ruby ao telefone, domingo a noite:


Bela: Putz, que bom, vai passar um show do Led Zeppelin no Multishow!

Ruby: Ai, credo, Led é muito chato.

Bela: Não, você tá confundindo de novo, chato é Pink Floyd.

Ruby: Ah, é mesmo.

domingo, março 23, 2008

Sportv

A mulher não aguentava mais o marido que, todo o fim de semana, fizesse chuva ou sol, só pensava em futebol e jogos de estratégia online.
Passaram-se dias, semanas, meses, e tudo permanecia igual. Pra piorar, às vezes ele assistia o programa do Raul Gil. Ela queria morrer de ódeo.
O inferno era ali, não existia a menor possibilidade de sair de casa sozinha, porque ele não deixava, e tudo o que ela queria fazer era sair gritando por aí.
Um dia, cansada daquela vida infernal, ela fez o almoço (de mau humor), arrumou as malas e foi embora.
Meses depois, ela soube que ele havia morrido, deitado no sofá, assistindo jogo do São Paulo pela Libertadores.


biografias

Epaminondas de Ataíde: blogueiro e astrônomo, na faixa dos 30 anos. Vive viajando pelo Brasil em busca de novos corpos celestes.

Ruby Tuesday: blogueira e hoteleira, degusta cerveja nas horas vagas e discorre como ninguem sobre a diferença entre malte e lúpulo.

Bela Talbot: blogueira e desempregada. Agora, vai se dedicar a caçar monstros imaginários com os meninos do Supernatural. Pensa em possuir Patrice Mersault.

Patrice Mersault: blogueiro e fã de Woody Allen, sonha em ser símbolo sexual em sua cidade.

Valentina Lestat: blogueira e mentora espiritual. Acende incensos, entoa mantras e reza pela Paz Mundial.

Clara Ruby: blogueira e gata. Mia compulsivamente, pedindo para sair de casa, adora passear no corredor e brincar com suas bolinhas de alumínio.

sexta-feira, março 21, 2008

à uma da madruga

Patrice diz:
fazendo o que por aí?
Valentina diz:
lendo blogs alheios e vc?
Patrice diz:
deitado
Valentina diz:
vc digita com o poder da mente?
Patrice diz:
as vezes dou uma levantadinha
Patrice diz:
(mas só as vezes, quando tem viagra)

quinta-feira, março 20, 2008

E vai rolar a festa....

Estive pensando em coreografias para a festa de aniversário do blog.
Acho que deveríamos fazer uma dancinha no melhor estilo friends na pracinha do centro histórico de Santana.
Ou em qualquer outra pracinha que tenha um chafariz pro Epaminondas fazer as vezes de Chandler cuspindo esguichinhos de água.

Alguém topa?

O amor é brega

Ruby diz:
Teve um email tão lindo que vc me mandou um dia, era o mais lindo de todos...

R. diz:
que e-mail???

R. diz:
tem certeza de que fui Eu???

R. diz:
não me lembro de nenhum e-mail ainda mais lindo do que o que você disse

Ruby diz:
um e-mail que termina assim:
É por isso que existe essa sensação estranha de não ter ou não saber o que dizer, porque estamos longe um do outro, e aqueles que não podem mentir não tem se encontrado ultimamente e não podem falar por nós. Não te preocupe, vamos resolver isso logo, e aí beijos e olhos e corpos falarão quando não dissermos nada, enquanto amamos e enquanto dormimos.
Sou brega mas sou teu.

R. diz:
aaaaaaafffffffffffffffffffffffffff

R. diz:
a coisa mais brega que já saiu da minha cabeça... ou do meu coração

Ruby diz:
eu chorei, tá?

R. diz:
devo ter sido transplantado de coração, e o doador foi o Wando

Ruby diz:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Ruby diz:
num guento vc.

R. diz:
por isso vc me ama :)

desapego

quer levar? pega, leva... aproveita. mas devolve depois.

quarta-feira, março 19, 2008

Santa Teresa


Fomos almoçar em Santa Teresa. K. iria embora no dia seguinte e eu, naquela noite.
Fizemos o típico trajeto de turista: metrô- Carioca- bonde- subir ladeira.
Visual incrível, muitas fotos, K. e eu curtimos demais aquele visual todo.
E reunir todo o mundo era motivo de comemoração, então decidimos comer feijoada, o que só conseguimos depois de passar por 2 restaurantes.
No terceiro, nos esbaldamos de tanto comer feijão e couve, e K. apreciou a feijuca brasileira como um peão de obra esfomeado: com o prato bem cheio de tudo.
Tudo isso regado à muita conversa boa, e abacaxi com hortelã.
Saudades. Saludos, K. Amor pra vcs.


terça-feira, março 18, 2008

Ora bolas, não me amole....

Sou a mais nova desempregada da praça.
E nunca pensei que ficaria tão feliz por ser demitida.

É tão interessante a sensação de saber que fui demitida por excesso de competência...

Incoerente?

Pode até ser, mas não para uma empresa que não busca líderes, pessoas com perfil pró-ativo, criativo, e sim (anti)profissionais que acatam tudo que é imposto, e se contentam com cargos de baixa remuneração e fácil subistituição.

Isso não serve pra mim. Sou foda demais.


Ps: Tempo livre para visitar SP e dar um cheiro nas companheiras de blog. Adoro.

Oito da matina, na esquina do messenê

Ruby tomando café preto e Valentina contando da sua viagem ao Rio:

Valentina diz:
ontem a gente foi comer feijuca em Santa Teresa, andei de bonde!
Valentina diz:
=)

Ruby diz:
ai, que vontade!
Ruby diz:
amei Santa Teresa...

Valentina diz:
N., S., T., K. e eu
Valentina diz:
foi mto legal

Ruby diz:
eu adorei lá, mas nao andei de bonde

Valentina diz:
não?

Ruby diz:
tava cheião

Valentina diz:
ahhhh...
Valentina diz:
eu andei e quero andar de novo qdo voltar pra lá
Valentina diz:
é mto divertido

Ruby diz:
eeeeeee, eu vou junto!

Valentina diz:
e custa a bagatela de.....
Valentina diz:
R$ 0,60

Ruby diz:
hahahahaha
Ruby diz:
tbem, naquela velocidade

Valentina diz:
hahaahhahahha

quinta-feira, março 13, 2008

C'est La Vie


Sabe quando quando você erra feio, feio, feio mesmo e pensa que aprendeu a lição depois do erro?! Pois então, um tempinho atrás eu fiz uma besteira, ou melhor, besteira foi não ter feito algo. Deixei passar uma oportunidade e fiquei me lamentando por muito tempo. Quando me recuperei decidi que não deixaria isso acontecer de novo. Pensei que tinha aprendido a lição e definitivamente não me lamentaria por não ter feito algo que achasse que precisava fazer. Mas não é que eu fiz a mesma merda de novo!!! Acreditem ou não, eu sou um IMBECIL. E dessa vez foi pior. E ainda, para completar, chego em casa meio triste e vou ver Woody Allen pra relaxar. No meio do filme ele diz: "A PIOR COISA NA VIDA É UMA OPORTUNIDADE PERDIDA".

Até o Woody me criticando... acho que fui burro mesmo... Espero que tenha conserto.

quarta-feira, março 12, 2008

vem, gatinho!


Touché! Eu gosto de gatos fortes e estilosos, capazes de fazer carinha de coitado quando necessário. E acho importantíssimo que eles tenham senso de direção, coisa que muito me falta.
Esse aí é meu número! Miaurrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...

aula de mecânica



Vem aqui em casa trocar o pneu do golzinho pra ver se não acaba trocando meu óleo, vem...

travessuras e gostosuras

Vem pedir doce aqui na minha porta pra ver o que acontece, vem....

E vai rolar a festa, vai rolar...



Ruby Tuesday anuncia que 2008 vai ser um ano do caralho, onde todos os integrantes deste blog subirão muitos degraus rumo às suas realizações.


E logo, logo, minha gente, a festa de arromba de dois anos do Depois das 8.


Lista de convidados, de músicas, de comidinhas e bebidas, local, vamos organizar? :)



terça-feira, março 11, 2008

fala que eu te escuto

namorido sentado no sofá, comendo pão de forma com leite condensado (dispensa explicações, u know what i mean). assistindo tv.
ao pedir pra ele tirar daquele programa tosco (fala que eu te escuto), ele responde "não, eu gosto desse cara (o "bispo apresentador"), ele é um cara sério."
Eu tenho muito, muito medo do homem que dorme ao meu lado.

sexta-feira, março 07, 2008

a saga da assinatura do diploma

quando a gente recebe o diploma, ele vem com um campo pro diplomado assinar. e assim como tem a assinatura do diretor da faculdade e de sei lá mais quem, estampa-se o autógrafo do sujeito. eu assinei o meu sem maiores delongas, com uma BIC preta. simples assim. mas é claro que com namorido tinha que ser tudo diferente.

a assinatura: precisava de uma nova, que deveria ser "suave e simétrica". paramos na casa dos pais dele e fiquei mais de 1 hora vendo ele assinar folhas e folhas, tentando chegar no padrão de suavidade e simetria que tanto buscava.

a caneta: precisava ser preta e porosa. ele testou 11 canetas na casa da mãe e nenhuma delas serviu. como estávamos perto da USP, fomos até a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) atrás da caneta perfeita. e ainda bem que ele achou.

a técnica: para assinar do jeito que ele queria, ficava repetindo "Oscar Niemeyer", como um mantra - e assinava. fez isso um milhão de vezes, e mais ainda depois da caneta comprada, momentos antes de assinar o diploma.

o desfecho: no fim das contas, o mantra funcionou. namorido assinou o diploma (recitando o mantra, claro) e ficou todo satisfeito com a assinatura suave e simétrica, igual a do Oscar Niemeyer.


Boatos de bar...

Estive pensando em analogias baratas...
Eu e Ruby somos como cigarro e isqueiro.
Um é completamente inútil sem o outro.

quarta-feira, março 05, 2008

feliz ano novo

as fichas caindo len-ta-mente. é, gentem, minha vida parece mesmo um orelhão do século passado...
esses dias é que me senti "adultecendo" de verdade. todo um processo, que imagino ser parecido com parto, porque dói. pra caralho. mas tá sendo bom, viu?
é claro que ainda não sei aonde essas descobertas vão me levar; dizem que depois da tempestade vem a bonança, mas eu acho que ainda estou no meio do olho do furacão.
aliás, ter DR com namorido capricorniano é sacanagem: eu, na condição de leonina passional, só tomo na cabeça, mas é bom. eu acho. a gente não briga, ele simplesmente me abre os olhos e eu decidi me esforçar de verdade pra começar a enxergar o mundo um pouco com o olhar dele. ele me faz crescer. diria até que ele é praticamente um dos meus mestres no caminho da iluminação. Ui.
depois de quase 6 anos juntos, ser capaz de olhar pra ele e me sentir plena de amor e de amar é lindo, vamos combinar. merecemos prêmio. =)

terça-feira, março 04, 2008

Vontade do dia.

(beco na Vila, SP.)



Hoje eu queria que toda nossa trupe morasse perto, que não estivéssemos divididos entre São Paulo, região metropolitana de SP, interior de SP, Curitiba e em cima de geladeiras, no caso dos gatos.

Então eu faria com todos como eu e Valentina fazemos de vez em quando.

A gente se telefona, às vezes durante o dia, durante uma tarde, às vezes no meio da madrugada, tipo três ou quatro da manhã:

- Flor, preciso conversar.
- Tá precisando de mim?
- Tô.
- Ok, reunião de emergência?
- Sim!
- Fran´s da Vila Madalena em meia hora.
- Tô me trocando e indo, então.

E lá nos perdemos em meio a conversas, conchavos, fofocas, brainstorms, resolvemos problemas e chegamos a conclusões incríveis para nossas cabeças piradas, comemos empadas e croissants - empada como eu, que sou do povo, Valentina Let´s Go pede croissant, que ela é fina, benhê. Tomamos aqueles cafés-bombas-calóricas, aproveitamos pra ler todas as revistas bacanas e que custam caro enquanto estamos lá sem pagar (ok, também lemos revista que fala de manicure e fantasias das leitoras), cocas com limão em dia de ressaca, fazemos carão pra foto fingindo ser indie-de-cu-é-rola-saindo-do-Espaço-Unibanco, estacionamos e largamos carros lá estacionados enquanto passeamos pela Vila, subindo ladeiras, colhendo flores, olhando a vida com mais calma e mais alegria.

São doces momentos. Um prazer comparável apenas a chocolate belga na TPM.

E assim como amo poder fazer isso com ela, sentir a ligação que temos, saber que temos nosso lugarzinho 'particular' no meio da enorme e amada São Paulo, a qualquer hora do dia ou da madrugada, queria poder fazer isso com a trupe toda.

Não só com a trupe do blog, mas com todos os meus amigos.

Dizer que se ama nunca é demais.

segunda-feira, março 03, 2008

Adeus, mãe...


A típica Curitibana.

Como minha primeira contribuição nessa adorável budega, quero falar da lenda sobre o comportamento dos curitibanos.
Todo mundo diz que os curitbanos são frios, antipáticos, antisociais, psicopatas, assassinos de sangue frio e alcoólatras.
Eu não sou nada disso.
Sábado, num lugar onde vou religiosamente todos os sábados à noite, um cara veio falar comigo:

cara: Você é a típica curitibana
eu: Por que?
cara: Porque você falou comigo outro dia e nem olhou na minha cara hoje
eu: Falei com você quando?
cara: Um dia desses que te encontrei aqui
eu: Das últimas vezes que vim aqui estava completamente alcoolizada, não me lembro
cara: Mas você trocou altas idéias comigo, como não se lembra?
eu: Eu também fiquei com um cara alto, loiro e lindo, e não me lembro. Por que deveria me lembrar de um mala como você?
cara: Típica curitibana....

Obviamente virei as costas e deixei o chato falando sozinho...